Kiwi: Produção e exportação têm de aumentar
A nível nacional a cultura terá cerca de 600 produtores associados mas em termos profissionais o número não ultrapassa os 400. A área total será de 1300 hectares, que no ano passado produziram 18 mil toneladas de fruto.
A Associação Portuguesa de Kiwicultores (APK) é uma Associação Interprofissional de Fileira, cujos associados são os produtores, os técnicos que lhes dão assistência e os entrepostos, que serão as entidades que fazem a recolha, conservação, normalização e comercialização do fruto.
Representante da cultura do kiwi a nível nacional tem delineado um plano até 2013, do qual faz parte aumentar a produção, tanto a nível da produtividade por hectare como da própria produção total. Simultaneamente pretende ver a exportação aumentar dos actuais 30 para 50%, avança-nos o presidente da Associação, Alberto Rebelo.
A nível nacional a cultura terá cerca de 600 produtores associados mas em termos profissionais o número não ultrapassa os 400. A área total será de 1300 hectares, que no ano passado produziram 18 mil toneladas de fruto. Para este ano espera-se uma quebra nessa produção, embora o fruto apresente óptima qualidade, prevendo-se bons preços.
Esta cultura tem no nosso país algumas condições únicas que permitem obter um fruto diferenciado dos restantes produzidos por exemplo na Europa, nomeadamente devido à exposição solar que lhe dá um maior grau brix, e ainda com a grande vantagem de, até ao momento, não ter sido afectada por pragas e doença.
Assim sendo, as perspectivas de futuro são animadoras porquanto o mercado está carente, pelo que aumentar a produção e por consequência a exportação são as duas grandes estratégias.
Diz-nos o dirigente que neste momento Portugal consome 20 mil toneladas de fruto e já é certo que a produção vai aumentar dados os 400 novos hectares aprovados pelo PRODER.
Desta forma vão ultrapassar-se as necessidades do país, obrigando à procura de novos mercados, preferencialmente que valorizem mais o produto. Nesse caso sabe-se também que são mais exigentes, imposições essas que têm de começar a ser cumpridas logo na produção, com implantação de boas práticas culturais, certificação de pomares, profissionalização dos produtores e de quem comercializa.
