Prémio Ovibeja vai para .... o melhor azeite deste mundo
Num programa que contempla sempre os grandes temas da actualidade a organização da Ovibeja (ACOS) resolveu, em colaboração com a Casa do Azeite e o apoio do Conselho Oleícola Internacional, criar o I Concurso Internacional de Azeite Virgem-Extra “Prémio Ovibeja”. Apenas serão admitidos azeites virgem-extra, da campanha 2010/2011 e que cumpram os requisitos de qualidade e genuinidade definidos na legislação em vigor sobre essa matéria.
Com este concurso a organização da Ovibeja aposta fortemente numa área de produção e de mercado em grande expansão no Alentejo. Mas não se fica por aqui. É a primeira vez que um concurso deste género acontece em Portugal e visa, acima de tudo, promover a imagem do azeite de qualidade. Para Castro e Brito é importante reforçar a ideia que dado o investimento já feito nesta cultura e que se mantém, dentro de pouco tempo o nosso país será auto-suficiente em azeite e passará a exportar.
Às portas da 28.ª edição a organização da Ovibeja já tem preparado um programa de luxo que mais uma vez assegura a pluralidade que tão bem caracteriza o evento. Com uma forte matriz assente na cultura ancestral do Alentejo a Ovibeja é hoje um ponto de encontro também da juventude, refere com orgulho o presidente da ACOS - Associação de Criadores de Ovinos do Sul – que mais uma vez lidera esta grande organização.
Agendada para 4 a 8 de Maio este ano a Ovibeja vai decorrer em período de campanha eleitoral para as eleições legislativas e se todos os anos o evento é visitado pelos mais altos representantes dos partidos políticos portugueses, este ano não será certamente excepção. Em nome dos agricultores que respeita Castro e Brito só tem uma palavra para este momento particularmente difícil “entendam-se!”. “Entendam-se, coloquem o país acima dos interesses partidários e olhem para a agricultura como uma actividade merecedora de todo o respeito e que pode produzir mais, tal como temos afirmado ao longo dos anos, mas dêem-nos acesso àquilo que os outros europeus também têm, pois tratar do Interior do país e produzir alimentos não é tarefa fácil”.
Bem ciente dos novos desafios que se colocam à agricultura portuguesa, a ACOS tem procurado abordá-los de forma positiva e isso significa chamar a atenção para os verdadeiros interesses dos agricultores, como a conclusão do regadio de Alqueva ou a sensibilização dos agricultores para a necessidade de, para além de produzir, vender e conquistar mercados. Estas ideias têm sido tornadas públicas através da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), de que faz parte a ACOS, assumindo o seu papel crítico na defesa dos interesses dos agricultores.