Castas do Douro apimentam os vinhos Encostas de Estremoz
Com objectivo de criar distinção em relação às outras Adegas da região de Estremoz, onde está sedeada a empresa Encostas de Estremoz (na Quinta da Esperança), o projecto iniciou-se com a particularidade de trazer para o Alentejo algumas castas de referência no Douro. Bem adaptadas ao Alentejo, hoje a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Trincadeira e Alicante Bouschet são dominantes nos vinhos produzidos na Quinta da Esperança.
Esta aposta, com quase duas décadas, tem sido bem sucedida, permitindo igualmente a obtenção de uma variada gama de produto capaz de satisfazer todo o tipo de público. Deste rol o mais procurado é o “Quinta da Esperança”, inserido num patamar médio e do qual são produzidas cerca de 200 mil garrafas.
Equilíbrio perfeito entre preço e qualidade dá bons resultados
Outra estratégia da empresa gerida por Joana Duarte é a criação de um equilíbrio perfeito entre preço e qualidade. Essa harmonia tem-lhe valido vários prémios, nomeadamente de “melhor compra”, mas também medalhas de ouro em concursos internacionais. Obviamente que tais distinções têm reflexos nas vendas e a responsável acredita mesmo que as medalhas presentes nos rótulos dos vinhos são factores impulsionadores no momento da compra.
É com base nestes resultados que a empresa vai manter a sua estratégia de trabalho, investindo na participação em concursos, até como forma de colocar a qualidade à prova, mas também apostando na exportação e presença em feiras internacionais para prospecção de mercado.
Mercados que Joana Duarte reconhece serem cada vez mais competitivos mas onde a Encostas de Estremoz quer impor-se cada vez mais, oferecendo boas condições aos seus distribuidores e aumentando as vendas nas grandes superfícies. Exportação é a grande meta para 2011, se bem que os vinhos já estão em locais como a China, Suíça, Alemanha, Noruega e Bélgica. A próxima conquista será o Brasil.
Não é segredo para ninguém que para fazer bons vinhos são necessárias boas uvas e a última vindima na Quinta da Esperança é um bom exemplo disso. Não só apresentou uma óptima qualidade, como também surgiu em elevada quantidade. Com uma colheita de excelência, o ano findou com bom volume de vendas na época natalícia. “Correu como acho que nunca tinha corrido, muito acima do esperado”, afirma Joana Duarte, esperando agora um ano promitente no alcance de novos mercados nacionais e internacionais. Certo para já é o lançamento de dois novos vinhos, o “Quinta da Esperança 2008”, já no mercado através de uma cadeia da grande distribuição e o “Encostas de Estremoz Reserva 2008”, cuja apresentação está para muito breve.