Dia 15 de março inicia uma nova fase que receção de candidaturas aos apoios da abordagem LEADER, do Programa Nacional de Desenvolvimento Rural (ProDeR), para projetos em Abrantes, Constância e Sardoal. Este é o último concurso no âmbito da atual Estratégia Local de Desenvolvimento definida pela TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior.

Este aviso arranca com 370 mil euros distribuídos pelas medidas Diversificação de atividades na exploração agrícola (3.1.1), Criação e desenvolvimento de microempresas (3.1.2.), Desenvolvimento de atividades turísticas e de lazer (3.1.3), Conservação e valorização do património rural (3.2.1.), e estará aberto até dia 30 de abril.

O técnico coordenador da TAGUS refere que “os potenciais beneficiários não se devem condicionar pelos valores de arranque dos concursos”. “Apesar do aviso arrancar com pouco dinheiro, há hipótese de haver mais verba libertada por outros projetos”, alerta Pedro Saraiva.

Com o término deste concurso, encerra também este período de programação dos fundos comunitários da abordagem LEADER para o Ribatejo Interior. Haverá, ainda, uma fase de candidaturas para pedidos de apoio inseridos na medida Serviços básicos para a população rural (3.2.2.) que deverá iniciar posteriormente, tendo data prevista para meados de abril ou maio.

Se tem algum projeto que irá desenvolver atividades não agrícolas em exploração agrícola, criando novas fontes de rendimento e de emprego, como o Aritiumvest, poderá candidatar-se à medida 3.1.1.O Aritiumvest com a criação do Espaço Viver o Tejo, está a reconverter o viteleiro, a sala de ordenha, o tanque e outras edificações num salão para realização de eventos gastronómicos, uma piscina, bar tapas, piano bar e SPA, para poder organizar raides hípicos, visitas guiadas, piqueniques, passeios de barco ou em canoas, descoberta de ruínas e do leito velho do Tejo, permitindo ter um leque diferenciado de ofertas turísticas.

Caso pretenda abrir ou desenvolver uma microempresa em zona rural, tornando mais denso o tecido económico e criando emprego, a medida em que se insere a sua candidatura é a 3.1.2. Empresas, como a Caracoltejo, viram os seus projetos aprovados o que lhes permitiu, por exemplo, apetrechar o negócio com meios tecnológicos. Esta melhoria irá permitir a este promotor ter a capacidade produtiva necessária para responder aos desafios de um nicho de mercado, como é o da produção e comercialização de caracóis.

Desenvolver o turismo e outras atividades de lazer, através da valorização dos produtos locais e do património cultural e natural, contribuindo para o crescimento económico e criação de emprego são os objetivos dos pedidos de apoio à medida 3.1.3. O que procuram empresas de animação turística como a Avantagro é diferenciar as ofertas. Sendo o turismo equestre uma atividade em forte expansão a nível nacional este beneficiário, com o apoio da abordagem LEADER, irá criar um Centro de Turismo Equestre, conciliando as atividades já desenvolvidas, aulas de equitação e dos eventos hípicos, com alojamento de natureza. 

As associações e outras entidades público-privadas podem valorizar o património rural e torná-lo acessível à comunidade, concorrendo à medida 3.2.1., mesmo tratando-se do imaterial, como fez a Palha de Abrantes. A Associação de Desenvolvimento Cultural está a produzir trabalhos de artes plásticas, fotográficos e cinematográficos para construir uma memória coletiva do património industrial do Ribatejo Interior.

Para obter mais informações sobre as candidaturas, as medidas do Eixo 3 do ProDeR, os formulários e guião de preenchimento poderá consultar o sitio da TAGUS na Internet.