Portugal tem um capital de recursos invejáveis para a criação de suínos
Explorações (e o conceito de produção) têm de ser repensadas, restruturadas e redimensionadas de forma a aumentar a sua rentabilidade e competitividade.
A Segmentação de Ciclo vai ser o ponto de destaque da 22.ª edição da Feira Nacional do Porco que vai ter lugar no Montijo, de 26 a 28 de setembro. Ou seja, “Portugal tem um capital de recursos invejáveis para a criação de suínos, destacando-se áreas disponíveis, clima propício, água abundante e carência de matéria orgânica nos solos”. Quer isto dizer que as explorações (e o conceito de produção) têm de ser repensadas, restruturadas e redimensionadas de forma a aumentar a sua rentabilidade e competitividade, resolvendo problemas de organização do território e ambiente, contribuindo para uma gestão sustentada dos efluentes, através da valorização agrícola, com melhoria da produtividade dos solos. “Ligar a produção de carne de porco à produção de cereais, transformando um problema numa oportunidade, é o grande objetivo, contando para tal com os previstos apoios do novo PDR”, faz saber Vitor Menino, o presidente da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS), entidade que assume a organização do evento, reforçando a dimensão nacional do mesmo que há muito atingiu.
Especial destaque também para as Jornadas Técnicas que vão contar com a presença de palestrantes nacionais e estrangeiros de forma a que os temas mais pertinentes sejam debatidos e analisados com real proveito para todos.
A nível de expositores a adesão correspondeu às expectativas mais otimistas e a cerca de dois meses da Feira o espaço disponível era já inferior a 15%. Esses mesmos expositores representam o universo das empresas envolvidas no negócio da suinicultura, desde a produção, transformação, equipamentos, medicamentos, projetos, construções, genética, alimentação, soluções ambientais, etc.., além da presença de diversos organismos oficiais. Ao lado da presença óbvia da FPAS, estarão igualmente presentes outras congéneres levando a uma representação total da fileira, nomeadamente a APIC – Associação Nacional dos Industriais de Carne e a IACA – Associação Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, que no conjunto formam a recém-criada FILPORC – Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco.