Banco de Terras é para arrancar em 2012, garante Campelo

Este Banco de Terras será um 'Programa Nacional a criar em 2012', de forma a "permitir que novos agricultores, ou os já existentes, possam aproveitar as terras disponíveis, de proprietários que não têm vocação para essa actividade. Com benefícios para os proprietários e agricultores que tomam essa terra para ampliação ou constituição de explorações novas, aumentando a produção através da utilização de terras actualmente incultas, abandonadas ou parcialmente aproveitadas".

Encontram-se em apreciação medidas para 'fomentar' este Banco de Terras, como "Por exemplo isentar ou reduzir pela via fiscal quem gere bem a terra. Vamos trabalhar no sentido de valorizar quem aproveita este potencial para criar riqueza nacional e gerar emprego. Podemos crescer muito na vertente florestal desta forma, que é um potencial enorme no norte e centro. O Banco de Terras pode proporcionar um aumento de escala na produção, com a consequente subida da rentabilidade florestal".

Fica a garantia de que este "nunca será um processo coercivo". "Temos uma posição de respeito pleno da propriedade, mas queremos premiar e incentivar quem gere bem a terra, que é uma riqueza nacional".

Daniel Campelo visitou oficialmente a Galiza, Espanha, ficou a conhecer o modelo local de Banco de Terras, implementado há três anos, tendo reunido, em Santiago de Compostela, com os congéneres do Governo Regional Galego, o Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto e a Directora Portuguesa do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, Elvira Vieira.

"Vamos aproveitar bastante o que aqui já está a funcionar e bem, em vez de perder tempo a experimentar coisas que não temos a certeza que vão funcionar".

Fonte: MAMAOT