“Na floresta, por cada euro que exportamos, 90 cêntimos são riqueza criada em Portugal”
A Expoflorestal 2011 foi um êxito! Opinião de organizadores e expositores que referiram que “A nossa floresta está de parabéns. O sector florestal não está em crise, muito pelo contrário, contribui fortemente para o impulsionar da economia nacional.”
Com a participação de mais de 230 expositores, num total de 8 países, 28 mil visitantes tiveram a oportunidade de conhecer os mais recentes serviços, equipamentos, técnicas e produtos, especificamente pensados e concebidos para uma gestão mais eficiente e sustentável da floresta.
A Expoflorestal, que decorreu em Albergaria-a-Velha de 8 a 10 de Abril, mostrou uma vez mais, o que de melhor se faz em Portugal e no mundo, ao nível do sector florestal, e ao longo de 12 hectares de terreno, e durante os 3 dias do evento, estudantes, produtores, empresários e outros profissionais tiveram a oportunidade de participar, experimentar equipamentos e discutir, em vários colóquios, os temas mais pertinentes e actuais da fileira florestal.
O Encontro do Movimento Associativo que teve como tema “ O Funcionamento das ZIF’s – Zonas de Intervenção Florestal, debateu os problemas estruturais da pequena propriedade sem gestão florestal ou viabilidade económica, e que estão condicionadas pela falta de políticas adequadas à gestão destas estruturas.
O Debate “Competitividade dos Empresários Florestais”, contou com a visão de inúmeros profissionais das diferentes fileiras, focando a necessidade de investimento na floresta, as oportunidades de mercado, a promoção das boas práticas florestais e o conhecimento de novas tecnologias como mais-valia para o desenvolvimento da actividade.
A educação e sensibilização ambiental foram desde sempre um dos principais objectivos desta feira, e nesta edição, inserida nas comemorações do Ano Internacional das Florestas, a realização do seminário sobre “As profissões do sector florestal”, colocou frente a frente, representantes de empresas e entidades do sector e jovens estudantes, que poderão encontrar na floresta, a sua vida profissional.
A Expoflorestal, apresentou assim a sétima edição, organizada pela ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente, Associação Florestal do Baixo Vouga e Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha, e contou com o Apoio Oficial do Ministério da Agricultura Do Desenvolvimento Rural e das Pescas, da Autoridade Florestal Nacional e com o Alto Patrocínio da Comissão Europeia.
Tendo em consideração o período conturbado que o país atravessa, a Expoflorestal foi a prova viva de que o sector florestal tem um enorme potencial e um papel de destaque na economia nacional.
“Viva a Floresta!” foi a expressão entoada pelo Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Eng.º Rui Barreiro, durante a sessão de abertura da Expoflorestal. Na presença de milhares de crianças, Rui Barreiro deixou uma mensagem de prevenção das zonas florestais.
É no sector florestal que está uma das chaves para o desenvolvimento da economia de Portugal. A Floresta não está em crise, é o terceiro sector exportador e temos quase 4% do PIB (Produto Interno Bruto). A afirmação é do representante do Governo, que acrescentou ainda que existem inúmeras áreas a explorar nomeadamente os mais de 2 milhões de hectares de terrenos que estão abandonados e que podem ser aproveitados para reflorestação.
A importância do sector florestal foi ainda reconhecida ao nível da criação de emprego e aumento da riqueza. “Por cada euro que exportamos, 90 cêntimos são riqueza criada em Portugal”, palavras de Rui Barreiro que chamou a atenção para os meios financeiros nacionais e comunitários que, segundo o próprio, não podem ser desperdiçados e devem ser aplicados no Mundo Rural.
A abertura oficial da Expoflorestal, contou ainda com a presença de um Representante da Comissão Europeia, Eng.º Luiz Sá Pessoa que enalteceu a realização de um evento como a Expoflorestal para a promoção e valorização da floresta portuguesa.
“Acima de tudo, esta feira é uma excelente forma de trocar experiências entre as entidades que aqui estão presentes, podendo elas aprender umas com as outras”, referiu.