Contribuição para o estudo do adensamento do montado pelos métodos de regeneração natural e artificial
No âmbito da atividade empresarial agroflorestal um dos desafios estratégicos é o desenvolvimento e proteção do montado como garante do ecossistema mediterrânico, promovendo o desenvolvimento sustentável.
O declínio do montado está associado a vários problemas, entre os quais salientamos: envelhecimento e diminuição do potencial produtivo do arvoredo; insuficiente regeneração natural; sobre-exploração dos recursos e degradação do estado fitossanitário [2]. Feio [3], também ao referir o clima caraterístico do Alentejo (verões quentes e secos e invernos frios e húmidos), associado ao stresse hídrico (Fig. 1) [4], não descurando o papel dos aerossóis (ex. SO2) (Fig. 2) [5], favorecem também o declínio do montado. O mesmo problema ocorre em Espanha de acordo com Oliveira [6] e mais recentemente Calderón [7]. Estes problemas poderão ser resolvidos ou mitigados através da aplicação de práticas agroflorestais corretas e atempadas [2]. O adensamento dos montados de sobro e de azinho constitui uma prática promotora da sua recuperação e preservação.
Um artigo de Pedro Guerreiro da Silva e António do Rosário Oliveira para ler na integra na Voz do Campo de dezembro