Syngenta apresentou soluções sustentáveis no I Congresso Internacional de Frutas Legumes e Flores
Publicado a 29-05-2013
A Syngenta patrocinou o I Congresso Internacional de Frutas Legumes e Flores, realizado no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL), a 23 de maio. O evento, organizado pela associação de promoção Portugal Fresh, reuniu 260 profissionais do setor hortofrutícola, contando com o alto patrocínio da Presidência da República e a presença da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
A ministra da Agricultura afirmou o seu empenho em ajudar na abertura de vias para a internacionalização da empresas do setor hortofrutícola, que em sua opinião «tem condições para ajudar a diminuir o défice da balança comercial alimentar, que baixou 500 milhões de euros, em 2012». Assunção Cristas incentivou as empresas do setor a reforçar o associativismo e prometeu «ajudas majoradas e benefícios para as organizações de produtores» no Quadro Comunitário de Apoio (QCA) 2014-2020. «Já foi feito um longo caminho, 20% do setor está organizado, mas queremos atingir a média europeia (43%) no final do próximo QCA», desafiou a governante.
A Syngenta esteve presente com um stand onde mostrou soluções integradas para a área das frutas e dos hortícolas. «Temos uma visão de networking e estamos a criar soluções integradas, em conjunto com parceiros, que permitam incorporar tecnologia e novas ferramentas focadas na sustentabilidade ambiental das explorações agrícolas, que é uma preocupação crescente das empresas do setor hortofrutícola», afirmou Rui Correia, gestor de ofertas integradas para fruteiras da Syngenta.
A gestão integrada de pragas é uma das linhas de trabalho da Syngenta, de modo a reduzir os resíduos de produtos fitofarmacêuticos nos produtos hortofrutícolas. Uma das mais recentes soluções da marca Syngenta Bioline é o uso da técnica da confusão sexual para controlo da cochonilha vermelha em citrinos. O produto já está à venda em Espanha e chegará brevemente ao mercado português.
Outro dos projetos em que a Syngenta está ativamente envolvida é a criação de etiquetas de sustentabilidade ambiental, afixadas nos produtos hortícolas vendidos pelos agricultores. A etiqueta é atribuída mediante o cumprimento de um caderno de encargos, que pressupõe o cumprimento de boas práticas agrícolas e uma gestão ambientalmente sustentável das explorações.
A qualidade e a longevidade dos produtos hortofrutícolas é um requisito de consumidores e agricultores. O programa de controlo da moniliose Syngenta-Tecnidex em pré e pós-colheita, está a permitir às centrais fruteiras exportar para destinos longínquos em melhores condições, devido ao aumento da vida de prateleira da fruta, sem aumentar resíduos de pesticidas. Este programa inclui os produtos Chorus e Switch, aplicados no campo, e o Scholar, um fungicida para aplicação em pós-colheita (ainda não homologado em Portugal).
O setor das frutas, legumes e flores posiciona-se como um dos mais importantes da agricultura portuguesa, contribuindo com um volume de negócios de cerca de 2500 mil milhões de euros na economia portuguesa. Representa cerca de 40% da produção agrícola nacional e gera cerca de 30% da empregabilidade agrícola nacional. As suas exportações atingiram 920 milhões de euros, em 2012.