Syngenta apresenta novas soluções para culturas hortícolas

10-07-2014

A Syngenta associou-se ao Dia do Agricultor Monliz, a 28 de junho, em Alpiarça, num evento que reuniu centenas de participantes, entre os quais o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo de Albuquerque.

A Monliz, uma das maiores indústrias de processamento de hortícolas congelados, inaugurou uma segunda linha de produção e uma nova câmara de frio, anunciando a intenção de duplicar a sua capacidade de produção em Portugal.  A Syngenta trabalha em parceria com a Monliz, através de um programa de variedades hortícolas e de produtos para proteção destas culturas adaptado às suas necessidades de campo e industriais.

O brócolo, o pimento, as courgettes, o tomate e as ervilhas são as principais culturas processadas pela Monliz e a Syngenta é um dos seus principais fornecedores no que respeita a variedades de ervilha. Na campanha 2013/2014, cerca de 30% da área de ervilha semeada pela Monliz foi com variedades Syngenta. Na última campanha produzimos cerca de 900 toneladas de ervilha a partir de variedades Syngenta», afirma Tiago Santos, diretor de produção agrícola da Monliz.

Boa parte da estratégia de crescimento desta indústria para os próximos anos estará sustentada na cultura do brócolo. «Na última campanha de inverno contratámos 1200 hectares de brócolo e na campanha de primavera 500 hectares. Temos agora um grande objetivo de crescimento nesta cultura, entre 15% a 20% em média», revela ainda Tiago Santos, acrescentando que é desejável que o aumento de área da cultura ocorra em terras portuguesas: «queremos crescer e precisamos dos agricultores. Este dia é uma forma de agradecer o esforço diário que fazem em prol da atividade e de afirmar que estamos aqui como parceiros para o futuro», remata.

A qualidade do produto começa no campo e, por isso, a indústria procura as variedades mais ajustadas. A Syngenta tem vindo a investir em pesquisa no sentido de analisar e avaliar a adaptação das suas variedades às realidades e necessidades locais, através de ensaios varietais e da gama de fitofármacos, em estreita ligação com os seus parceiros de negócio.

«No que respeita ao setor da agroindústria, a Syngenta tem como principal objetivo apresentar ao setor variedades que sejam muito produtivas para o agricultor e que preencham os parâmetros de qualidade para transformação industrial, nomeadamente, rendimento industrial, calibres, consistência, características organolépticas e cor. Temos uma forte presença a nível industrial com as variedades de ervilha Bingo e Kenobi, no ano passado lançámos a variedade de tomate industria Ifox, com excelentes resultados, e estamos a trabalhar o lançamento da variedade de brócolo Monrello», explica Rita Presume, técnica gestora conta cliente da Syngenta para o Ribatejo.

Na próxima campanha a Monliz porá à prova um leque de novas variedades em 68 hectares de campos de ensaio onde serão igualmente testadas diferentes estratégias de combate à Alternária. Uma dessas variedades será o Monrello. «Procuramos variedades com bom rendimento, de grão fino e percentagem equilibrada de floretes de diferentes dimensões, mas hoje em dia, até abdicamos de alguma produtividade por uma variedade que apresente resistência à Alternária, a doença que provocou elevadas percas na cultura do brócolo nos últimos dois anos», afirma o diretor de produção agrícola da Monliz.

Ortiva combate Alternária

No combate à Alternária, o fungicida Ortiva da Syngenta é um dos preferidos pelo corpo técnico da Monliz e dos seus agricultores: «O Ortiva é importante para os nossos agricultores que têm utilizado este fungicida e manifestou algum efeito na prevenção e controlo da Alternária», acrescenta.

O Ortiva Top é a mais recente evolução da investigação Syngenta neste segmento, sendo indicado para combate ao oídio, alternária e cladiosporiose em várias culturas hortícolas.

O trabalho de parceria entre a Syngenta e a Monliz tem em vista a prática de uma agricultura sustentável, objetivo partilhado por ambas as empresas. Neste sentido a Monliz instalou, no final de 2013, no perímetro da sua fábrica em Alpiarça, o Heliosec, um sistema da Syngenta para tratamento de efluentes fitossanitários provenientes da lavagem dos pulverizadores.