Já é tempo de cerejas!
Entre 30 a 40% da facturação da empresa Frutas Almério vem da produção de cereja. A cultura destaca-se entre pêssegos, nectarinas e ameixas, totalizando vinte e dois hectares e meio que o produtor Almério Oliveira ainda quer aumentar.
Os cerejais situam-se em três pontos diferentes da Cova da Beira e contêm um conjunto de variedades escolhidas a dedo pelas suas particularidades, sejam o calibre, a dureza ou o paladar. Brooks, Sweet Heart ou Earlise são apenas alguns exemplos. Mas também mantém a tradicional De Saco da Cova da Beira num pomar instalado em Alcongosta.
Os pomares ainda muito jovens, numa média de cinco anos, ainda não atingiram a produção máxima, sendo esse um dos objectivos, tanto por via da sua optimização como da plantação de mais alguns hectares. Em 2010 a empresa colheu um pouco mais de cem toneladas, valor que este ano se estima vir a ser inferior, apontando-se uma diminuição de 20 a 30%. Mas, pelo facto das árvores terem menos fruto também significa que são de calibres superiores.
Com uma unidade própria de embalamento a empresa dispõe de câmara de frio e um calibrador.
Vende praticamente em exclusivo para duas cadeias da grande distribuição mas este ano vai fazer uma pequena experiência de exportação para a Finlândia.
Damasco, diospiro e marmelo são novas propostas
Como não é pessoa de ficar parada, Almério Oliveira, que anda nestas lides há mais de duas décadas, embora tenha criado a empresa apenas há um par de anos, quer plantar mais 45 hectares de pomares entre 2011 e 2012. A maior fatia da área será destinada ao pêssego e nectarina. Os restantes serão divididos entre a cereja, em valores mais residuais, e novas apostas como é o caso do damasco, diospiro e marmelo. O damasco foi escolhido por se sentir que existe falta deste fruto no mercado. Já o diospiro e o marmelo foram as opções para prolongar a época de comercialização de fruta por parte da empresa.