Alentejanos também são bons aperitivos e acompanham refeições leves

Regra geral os vinhos alentejanos apresentam-se exuberantes do ponto de vista aromático, redondos e suaves, seja para beber cedo ou para envelhecer com toda a dignidade. São os fortes tintos mas também os rosados e brancos mais apetecíveis para esta época do ano.

Na Adega Cooperativa da Vidigueira os vinhos brancos sempre tiveram uma forte tradição e só muito recentemente é que os tintos conseguiram igualá-los a nível de produções. Do portefólio fazem parte os vinhos mais propícios para consumir nos dias quentes, faceta já reconhecida pelo público consumidor.

Apesar de tudo, explica-nos o presidente Joaquim de Carvalho, nunca são vinhos muito leves pois atingem sempre uma graduação alcoólica superior a 12.º.

A casta base destes néctares é a Antão Vaz, tipicamente alentejana e acarinhada pelos sócios e pela Adega.

 

Gestão de marcas

Com a produção de vinhos brancos estabilizada há já alguns anos, ultimamente foi a de tintos que mais cresceu na Adega, atingindo valores semelhantes. Este crescimento dos tintos levou a alguma alteração no portefólio, introduzindo-se o “Bons Sinais” numa gama “DOC mais alta”, enquanto que numa gama mais baixa a nível de preços está a recuperar-se a marca “Nauta”. A própria linha “País das Uvas” está a ser canalizada também para um patamar de preço mais baixo, tudo fruto das dificuldades do mercado onde o preço é factor determinante na escolha.

 

Bons Sinais

Trata-se de uma marca recente, agora a entrar no mercado e já a dar “bons sinais”. 

Colheita de 2010

Branco e Tinto.