Um ano depois da crise de E. Colli Espanha continua a sentir-se injustiçada
A organização profissional agrária espanhola ASAJA Murcia classifica de "injusta e infeliz", a culpabilização do setor hortícola espanhol por uma das mais graves crises dos últimos anos e que severamente prejudicou e a agricultura murciana, pode ler-se em comunicado enviado à nossa redação.
Como explicou o secretário-geral da ASAJA Murcia, Alfonso Gálvez Caravaca, "os agricultores de Múrcia acordaram no final de maio do ano passado, com um alerta sanitário surpreendente que durante vários meses pôs em causa a horticultura desta região espanhola. A Alemanha acusava sem qualquer fundamento os pepinos espanhóis como a causa de um surto de E. coli, que, infelizmente, custaram vidas no país vizinho ".
Além disso, Galvez Caravaca apontou que a crise afetou seriamente os produtores e, embora Espanha não tenha sido responsável, nunca se pediram desculpas ao setor. Por outro lado, o auxílio concedido posteriormente foi totalmente inadequado
No mesmo contexto, Gálvez Caravaca afirmou que esperava muito mais da União Europeia, porque “o ataque à imagem dos horticultores foi horrível. Apesar das campanhas de comunicação posteriores, um ano depois ainda se arrastam os efeitos que abalaram a produção de frutas e legumes provenientes de Espanha, quando nunca deveria ter acontecido", termina o documento.