Seguros para campanha do tomate com coberturas até 10 de outubro
Seguros de colheita descem para metade
A pressão da fileira do tomate e a intervenção do Ministério da Agricultura junto das seguradoras resultou numa redução de 50 por cento nos seguros de colheita para a campanha de tomate do corrente ano, anuncia a Associação dos Industriais de Tomate em comunicado.
Com preços mais baixos e prazos e coberturas que já haviam sido alargados até 10 de outubro, estas soluções permitem fazer face a riscos decorrentes de condições meteorológicas adversas, como as que já se fizeram sentir no ano passado, um período particularmente difícil para esta cultura. E são mecanismo de extrema relevância para os agricultores na presente campanha que também sofreu algum atraso no seu arranque, lê-se no documento.
Miguel Cambezes, secretário-geral da Associação dos Industriais de Tomate, mostra-se esperançado “que o resultado final deste processo seja a adesão massiva aos seguros de colheita que são extremamente importantes para a fileira do tomate de indústria, sobretudo tendo em conta que se trata de uma condição essencial para o desenvolvimento e aumento da produtividade no setor”.
De referir que o setor do tomate de indústria é dos que mais se destaca no panorama agroindustrial português. Em 2012, Portugal conquistou o quarto lugar de maior exportador mundial de tomate transformado, ultrapassando a Espanha, e situando-se logo a seguir à China, EUA e Itália – o que faz de Portugal o segundo maior exportador europeu. E Portugal é o único país do mundo que exporta a quase totalidade da sua produção